Involuntário ato de inocência




Ele é guiado por emoções subidas de um desejo de apego e aproximação.
E como hesitar e pronunciar-me de modo contrário a esta natureza?
Ao nascer somos abastecidos de ideias e boas- vindas de como devemos viver neste mundo.
Paraiso de criança, rodeados de pessoas e cores no qual queremos contato imediato.
Dentro de mim aflora uma necessidade involuntária de prática mútua desses gestos simples.
Mas em cada ação ouço uma resposta imediata.
Um sim apresentado algumas vezes após muita insistência.
Parece ato inapropriado para o momento ou coisa parecida.
Porque não posso brincar com ela?
Como pode ser?
Apenas queria brincar ou simplesmente convidar-lhe a ser feliz comigo.
Então o meu carinho trouxe dor para alguém.
-Você me empresta a sua boneca?
-Não
-Então não sou mais a sua amiga.
Em poucos instantes novamente estamos no mesmo lugar compartilhando coisas coloridas e gostosas nem me importo das lágrimas caídas no chão.
-Você é a minha melhor amiga todos os dias.
A coisa boba vivida pela inocência e adormecida nos braços do dia-a-dia.
Hoje brincamos, mas se houver queda não brincaremos mais e exclusão da lista de relacionamentos para sempre.
Por isso a bíblia diz:
Mat. 18: 5 E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe.
Difícil é ser criança quando a idade deixou para trás esta bandeira.
Pior ainda quando o coração não reconhece mais esta essência.
E impossível Jesus mudar ou recebe-lo quando você não consegue ver.
A mente é limitada quando o horizonte é perto demais.
Ser criança é emprestar um pouco de tempo não importando o quando receberá de retorno.
Por quê?
É gostoso brincar!
Você é a minha melhor amiga todos os dias.

Autora: DANIELA RIBEIRO

quarta-feira, 1 de agosto de 2012 às 08:49

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